Hoje entrei num táxi rumo à minha casa e desabei chorando. Eu já tinha derramado algumas lágrimas, mas foi só ficar quieta e parcialmente sozinha (o taxista estava no taxi né!), que meu mundo veio abaixo (pelo menos foi o que eu senti.). Ainda não sei porque chorei, tentei até falar com um amigo, porém, as palavras que saiam da minha boca, não condiziam com o que eu estava sentindo, por mais que me esforçasse ao máximo para ser totalmente verdadeira. E como tenho a mania de analisar tudo que faço e que está ao meu redor, busquei no meu íntimo mais profundo um significado para o que estava acontecendo, tentei entender o porquê das lágrimas, de não conseguir falar,e foi como se eu tivesse visto uma folha em branco.
Até que tive um pequeno insight:
Eu sempre fui conhecida pelos meus amigos como aquela que está sempre pronta pra ajudar, a hora que for, que sabe exatamente o que falar e fazer, e hoje me senti incapacitada de realizar tal façanha. Talvez até tenha realizado, mas como eu me critico demais, e nunca estou feliz com o que faço, não senti que cumpri minha obrigação de amiga, se é que posso ser chamada assim. Eu tentei de tudo,e era como se a minha boca abrisse, as palavras saissem porém nao fizessem sentido algum, e isso me devastou demais, senti que poderia ter feito mais, mesmo não tendo mais o que se fazer.
Então, tive um segundo minimo insight:
Não conseguia falar o que eu estava sentindo,por ter medo de admitir o que realmente se passa dentro da minha cabeça e coração. É aquela velha história de que só vira verdade quando a gente fala alto e em bom tom sabem? E acho que ainda não tenho maturidade para encarar a verdade, pois uma vez que eu deixar transparecer, alguma providência terá de ser feita, e é disso que eu tenho medo. Odiaria descobrir que não sou forte ou madura tanto quanto acho ser, me arrasaria numa intensidade imensurável, irreparável.
Após todas constatações, chegar em casa e me deparar com uma situação extremamente inconveniente,resolvi deixar quieto. Se até hoje consegui pelo menos sobreviver ajudando os outros e me pondo de lado, o que são mais alguns meses ou anos, para realmente começar a viver?
Até que tive um pequeno insight:
Eu sempre fui conhecida pelos meus amigos como aquela que está sempre pronta pra ajudar, a hora que for, que sabe exatamente o que falar e fazer, e hoje me senti incapacitada de realizar tal façanha. Talvez até tenha realizado, mas como eu me critico demais, e nunca estou feliz com o que faço, não senti que cumpri minha obrigação de amiga, se é que posso ser chamada assim. Eu tentei de tudo,e era como se a minha boca abrisse, as palavras saissem porém nao fizessem sentido algum, e isso me devastou demais, senti que poderia ter feito mais, mesmo não tendo mais o que se fazer.
Então, tive um segundo minimo insight:
Não conseguia falar o que eu estava sentindo,por ter medo de admitir o que realmente se passa dentro da minha cabeça e coração. É aquela velha história de que só vira verdade quando a gente fala alto e em bom tom sabem? E acho que ainda não tenho maturidade para encarar a verdade, pois uma vez que eu deixar transparecer, alguma providência terá de ser feita, e é disso que eu tenho medo. Odiaria descobrir que não sou forte ou madura tanto quanto acho ser, me arrasaria numa intensidade imensurável, irreparável.
Após todas constatações, chegar em casa e me deparar com uma situação extremamente inconveniente,resolvi deixar quieto. Se até hoje consegui pelo menos sobreviver ajudando os outros e me pondo de lado, o que são mais alguns meses ou anos, para realmente começar a viver?
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