Saturday, February 20, 2010

Jack cresceu.

Dizem que os homens são como os vinhos: melhoram com a idade. Essa frase já é batida, um clichê digno de cantadas baratas, entretanto, às vezes é a unica expressão capaz de fazer jus ao meu pensamento. Tendo isto em mente, afirmo com toda a convicção possível, que Leonardo DiCaprio é um destes homens, não pela beleza, e sim pelo talento.
Há poucos minutos atrás terminei de assistir Revolutionary Road, já assistira anteriormente, mas gosto de rever os filmes, acredito que na segunda, terceira ou milionésima vez, notamos coisas que previamente passaram batidas por nossos olhos, e hoje não foi diferente. Pensando no ator, protagonista de filmes como This Boy's Life, Romeo+Juliet, Titanic e The Beach, papéis jovens, rebeldes, espirituosos, o que mais me marca, é a beleza. Não que ele estivesse ruim nestes filmes, pelo contrário, ele está maravilhoso, mas ali, pra mim ele era um rosto bonitinho, um rosto lindo. Lindo a ponto de causar histeria em milhares de adolescentes na época de Titanic, lindo de provocar suspiros de qualquer um, ao nadar nas águas paradisíacas de The Beach. É aquele velho caso da beleza superar o talento, entretanto, à medida que o tempo passou, já na casa dos trinta, Leonardo DiCaprio brilhantemente nos mostrou a que veio ao mundo. Filmes como The Departed, Blood Diamond e o maravilhoso Revolutionary Road mostram um homem maduro, capaz de desempenhar papéis intensos, profundos, e marcantes, fugindo assim, do estereótipo "gato de hollywood". Um policial disfarçado, um traficante de diamantes e um homem de família com dificuldade de resolver seus problemas matrimoniais, três homens diferentes ligados apenas pelo nome de seu intérprete. Com a idade, o ator amadureceu de forma a conseguir transformar - se totalmente, o que não se vê nos filmes do final da década de 90. Claro, não devemos desgostar de filmes que no mínimo, tornaram - se ícones, e ctambém, a mudança pode dever-se ao fato de que com a carreira estabilizada, ele possa escolher de seus papéis de forma mais exigente, como aconteceu com Sandra Bullock, mas eu gosto de acreditar que não, gosto de acreditar que não só Leonardo DiCaprio, mas todos nós, melhoramos com o tempo. E só espero que em sua próxima empreitada, a Academia dê o Oscar que com certeza ele merece.

OBS: Na minha opinião, Leonardo DiCaprio sempre foi um ótimo ator, outros filmes maravilhosos dele são: Basketball Diaries, The Man in The Iron Mask, Gangs of New York, Catch Me If You Can e The Aviator.


Saturday, February 06, 2010

Não me levem a mal, acho o wayfarer um dos óculos mais lindos que já vi. É moderno e antigo ao mesmo tempo, tem um "quê" de cult, e, é inegavelmente, uma tendência de moda. Mas eu simplesmente não aguento mais enxergá-lo em todos os lugares, em editoriais de moda de revistas, em filmes, novelas, séries, clipes etc e tal. As celebridades de Hollywood como Robert Pattinson (gato), Orlando Bloom, Jude Law, Lauren Conrad, Vanessa Hudgens, Amy Winehouse, Drew Barrymore e Fergie, entre outros, têm o ícone da rayban como acessório indispensável no red carpet e fora dele também. Mas tudo bem, o que eu falei até agora simplesmente prova que tendências existem, e o quão influenciadoras são, é só andar por Porto Alegre, seja em shoppings, festas, bairros bohemios como a Cidade Baixa, colégios, faculdades e praticamente todo lugar com grande contingente de pessoas, para comprovar. Só que o auge dessa loucura, para mim, chegou no momento em que em um episódio de Medium, estrelado por Patricia Arquette (a loira de Stigmata), Allison, personagem vivida pela atriz, amanhece com os olhos sensíveis à luz, e passa o episódio inteiro usando óculos escuros, que obviamente, são Wayfarer. Mas não são simples óculos, além de terem a armação branca, deixando um composição super desequilibrada uma vez que os estilos não combinam, ele ainda permite que a médium veja numeros nas pessoas, sendo que estes, significam a idade que morrerão. Além de ser muito creepy, o episódio praticamente transforma o maldito óculos em algo mágico, e levanta uma questão interessante: até onde os produtos utilizados em filmes, séries e afins, são parte de uma tendência, ou são merchandising?