Sunday, August 16, 2009

Cate's travel to the planet Earth. (a controversial bedtime story)

Cate doesn’t belong in planet earth. She wasn't born here. She's from a planet in a galaxy far far away, where everything is pink and green, people are kind and full of love and respect for each other, and violence, poverty and destruction simply doesn't exist. She literally lives in a sea of roses. Recently she came to our planet in a kind of exchange program, to learn more about humans, the planet earth, and our culture. The first few days she was amazed with all the high technology, since her planet doesn't have our kind of advance in this area. But when initial shock of culture passed, she began to see the reality that surrounds everyone in this fucking planet. She saw children dying from awful diseases, being beaten to death, living in the streets with their parents being obligated to ask for money, old people being mistreated, abandoned by their families, living in poverty. She saw wars, destruction, tragedies and tears, a lot of tears. Her heart began to hurt like someone was with his hands around it, squeezing back and forward in such intensity that she couldn’t handle any more, cut her trip short and got back to her planet. When she arrived, she went to talk to an elder of her village and described all the awful things she’s had seen in this really short trip to earth, questioning why there were such things in a planet full of natural beauty and technological progress. The much more elderly man told her that everything happens for a reason, and in the case of planet earth, the greed of men was more powerful than any other feeling, leading the civilization into a path of destruction. He also said that her planet was such a beautiful and fair place to live because everyone agreed to live a simple life, far from everything that could be a danger to the peace of that planet. In that moment, Cate realized that she had only to thank God for being such a lucky person for living in a planet so wonderful.

Thursday, August 13, 2009

Sobre o tempo e clichês com um molho agridoce.

O tempo é uma coisa muito relativa. Podemos conhecer por décadas alguém ou uma cidade sem realmente conhecê- las ao mesmo tempo em que com apenas alguns meses podemos conhecer bem a fundo alguém ou algum lugar. E mais uma vez a Laura abusa de clichês para conseguir expressar o que se passa nessa cabeça deveras confusa e lotada de coisas. Mas se pensarmos que um clichê geralmente é um ditado e que este pode vir a ser originado de uma simples observação que é tão corriqueira que acaba sendo feita por muitas pessoas num pequeno espaço de tempo, tornando - se assim, repetitiva, não me parece haver muitos problemas no clichê em si. O detalhe é que hoje, automaticamente as pessoas ligam o uso do clichê à falta de criatividade e/ou vocabulário para expressar o que pensa. Mas assim como na língua inglesa existem expressões que não tem como traduzi - las para o português sem perder sua essência, o mesmo acontece em algumas situações em que a melhor forma de expressá - la verbalmente é na base do clichê. E aí estamos num beco sem saída, explicamos de uma forma inédita correndo o risco de que ninguém entenda nossa linha de pensamento, ou utilizamos as malditas frases feitas deixando abertura para sermos criticados em relação à nossa criatividade e objetividade (coisa que eu definitivamente não tenho ao escrever).
Se as pessoas não perdessem tanto tempo criticando os outros, talvez não perderíamos tanto tempo pensando numa abordagem verbal defensiva, que da mesma forma que na direção defensiva, nos protegerá dos motoristas/leitores/escritores/observadores imprudentes.

Sunday, August 09, 2009

Fool me once, shame on you, Fool me twice, shame on me.

Eu meio que estou ficando cansada dessa história de que a gente tem que sofrer e bater de cara na parede pra amadurecer. Chega uma hora que não da mais. Quantas vezes terei que sofrer e me decepcionar pra aprender a distinguir quem me faz bem e quem não faz? Quantas lágrimas terei que derrubar, surras mentais terei que me dar até aprender que nem todo mundo que é simpático comigo virá a ser uma boa pessoa? Eu simplesmente não tenho discernimento, e só descubro que a pessoa não presta quando ela já me traiu, magoou e rapidamente foi embora.

Gosto não se discute nem discrimina.

Não sei porque as pessoas insistem em nos rotular. Perguntam qual o gênero preferido de fime ou musica, qual a cor, comida, bebida preferida. Tudo no singular, forçando - nos a dar apenas uma resposta, fazendo com que nos tornemos, pelo menos aos olhos da pessoa a nos questionar, seres completamente restritos, quando na verdade não somos. O que nos torna humanos e únicos é a complexidade da nossa alma, dos nossos cérebros.
Somos capazes de gostar de salgado e doce ao mesmo tempo, de rock e música clássica, de comédia e terror, e muitos outros opostos. A controvérsia de gostos é algo tão comum, tão característico do ser humano que deveria ser abraçada e não silenciada.
Adoro os filmes do Kevin Smith, Cameron Crowe, Woody Allen, George Lucas, Steven Spielberg, Truffaut, Fellini, Tarantino, Rodriguez, Scorcese, Griffith e Murnau. Amo as músicas do Bob Dylan, Rolling Stones, Eric Clapton, Spice Girls, Britney Spears, ópera em geral, Gritando HC, Dead Fish, Ataris, entre outros.
E se me perguntarem, não sei dizer de qual eu gosto mais. Cada um foi e ainda é vital para a minha existência, para a experiências passadas e as ainda a ser vividas. Ninguém deveria ser obrigado a escolher apenas uma coisa, quando vivemos num mundo onde as opções são ilimitadas.

Thursday, August 06, 2009

Horóscopo do dia.

Não sei como pode acontecer de uma pessoa acreditar e não acreditar em horóscopo, mas essa sou eu. Ao pensar racionalmente nesses horóscopos de jornais, acho muito improvável que ele seja um tanto quanto verídico, provavelmente é um textinho escolhido aleatoriamente em um banco de dados. Mas pensando irracionalmente, com os sentimentos, cada vez que leio meu horóscopo chego a ficar assustada com a proximidade que um mínimo textinho pode ter com a minha vida. E não, não é pelo simples fato de que após ler pela manhã acabei planejando meu dia de acordo com o que uma astróloga de nome estranho disse em poucas linhas, porque eu costumo ler meu horóscopo à noite. E quase todas as vezes, o que diz lá, é muito semelhante com o que aconteceu durante meu dia. Como pode isso? Será coincidência? Muitas coincidências, uma atrás da outra? Será possível? Os indianos aparentemente acreditam muito em horóscopos, mas o deles, é muito diferente do nosso. E agora? Odeio pensar, refletir e não chegar à nenhuma conclusão. Se alguém souber um modo de clarear meus conflitos internos em torno deste assunto, por favor, pronuncie - se.

Tuesday, August 04, 2009

Livre para ser feliz.

Eu não sou contra os homossexuais, pelo contrário, acho que todos deveriam poder abraçar suas escolhas e conviver com seus parceiros sem preconceitos e tramites legais para atrapalhar. Mas a sociedade e o sistema judiciário frequentemente impedem que pessoas do mesmo sexo sejam felizes em um relacionamento, por acreditarem em convenções culturais datadas do seculo retrasado. E para quê? Homens e mulheres podem casar por dinheiro, interesses diversos, conveniência ou simples companheirismo, livres de amor e atração sexual, e aos olhos da lei esse compromisso é legal. Mas a esses mesmo olhos, dois homens ou duas mulheres que se amam, desejam e querem viver uma vida a dois, é uma idéia inconcebível. Porra! Quando uma porcaria de tradição cadavérica e uma pá de pessoas hipócritas conseguiram reduzir o amor à nada?
O nosso queridíssimo presidente Lula sancionou hoje a lei da adoção, que vigora em 90 dias, que permite que qualquer pessoa acima de 18 anos, solteira ou casada, pode adotar uma criança, entretanto, um casal do mesmo sexo está imposibilitado de fazer o mesmo. Ou seja, eu tenho 22 anos, atualmente não trabalho, só estudo, e tenho mais chances de adotar uma criança que um casal homossexual, já estabilizado, com renda financeira, maturidade emocional e responsabilidade ideais. Mesmo que eu seja claramente incapacitada de criar e educar outra pessoa. Enquanto isso, milhões de crianças estão abandonadas, sem amor e carinho, em orfanatos pelo Brasil.
Que país maravilhoso esse em que vivemos hein? Qualquer pessoa que não se enquadre nos moldes propostos pela sociedade na idade da pedra, não tem muitas chances de ser feliz. Não uma felicidade completa, porque sim, somos capazes de sermos felizes solteiros e sem filhos, mas como ficam aquelas pessoas que querem casar, formar uma família, andar de mãos dadas na rua? Com certeza sua felicidade depende disso, e são impossibilitadas pela cabeça pequena de nossos governantes e membros da sociedade em que vivemos. Pelo visto, até para amar é preciso seguir certos requisitos. E aquela histórinha de liberdade foi pro saco, virou história da carochinha.
Isso tá errado, muito errado. O direito de ser feliz deveria ser de todos.
As vezes a gente acha que conhece uma pessoa. Passamos tempo juntos, trocamos idéias sobre a vida, falamos sobre experiências, vontades, sentimentos. Desenvolvemos um nível de intimidade que possibilita nos denominarmos amigos. Uma vez que a amizade está formada, acreditamos que somente coisas boas virão dessa relação. Infelizmente (odeio essa palavra, mas não me vem nenhum sinonimo no momento), as pessoas com certeza estão no mundo para nos decepcionar, porque iremos sempre, impreterivelmente, criar expectativas, que nunca, mas nunca mesmo, tornarão - se realidade.
E mesmo sabendo de antemão que estamos fadados à nos decepcionar, cada vez que uma expectativa não é correspondida é um baque devastador, pelo menos comigo é assim. E a decepção pode surgir em formas tão variadas e aparentemente insignificantes que eu demoro a perceber que o sentimento de tristeza repentino que me acometeu é recorrente de uma decepção, como por exemplo, uma simples mudança de comportamento.
E uma mínima decepçãozinha já me deixa com um pé atrás, e somente quando trata - se de uma amizade verdaira, consigo reverter esse sentimento. De outro modo, acabo por me distanciar de algumas pessoas. E isso é um fado que levarei pra sempre comigo. Porque certas coisas não mudam, nunca.