Wednesday, July 29, 2009

Pela não banalização do amor.

O amor foi banalizado pelas pessoas de tal forma que a expressão "Te amo" é utilizada corriqueiramente como um substituto do "muito obrigada". E a mesma expressão é dita com tamanha facilidade, que não é necessário conhecer por muito tempo alguém para declarar - se.
Essa banalização fez com que o amor perdesse a força. Poucos são aqueles que acreditam que o amor é capaz de mudar o mundo, e que com o amor se consegue tudo. Poucos são aqueles que valorizam esse sentimento de modo a somente declarar - se quando se tem absoluta certeza do amor que sente pelo outro.

Pessoalmente, eu ainda acredito no amor e em sua força. Acredito que se temos amor no coração somos capazes de conquistar qualquer coisa. E não falo que amo todo mundo, porque sei que não é verdade. Penso muito antes de utilizar a expressão "te amo" com alguém, só uso quando o sentimento é sincero e verdadeiro.
O mundo deveria passar por uma reforma, e aprender a valorizar e cuidar de certas expressões e sentimentos, para que não percam o valor, e por conseguinte, não banalizar o amor.

Sunday, July 26, 2009

Acho muito válido quando um amigo tenta nos ajudar, ou nos influenciar de forma positiva, a fim de melhorar nosso estilo de vida. Seja para parar de fumar, beber ou comer carne, quando as intenções são sinceras, acredito que só podemos nos beneficiar.
Porque esse amigo irá expor suas opiniões, argumentando com motivos reais e concretos, porque deveriamos mudar algo em nós mesmo. E se por ventura não conseguíssemos mudar algum hábito, em nenhum momento o amigo ficaria irritado, porque afinal de contas, não somos todos iguais, e muitos de nós são fracos em relação a certos vícios.
O problema é que as vezes cruzamos com alguns filhas-da-puta que através de intimidação tentam mudar nossos hábitos à força, para alimentar seu próprio ego, sem preocupar - se de qualquer modo com o nosso bem - estar fisico e psicologico. E essas pessoas, não podem ser consideradas amigas. Na minha opinião, nem conhecidas.

Thursday, July 23, 2009

Eu sou da teoria de que devemos estar rodeados apenas de pessoas que nos fazem bem, mas infelizmente nem sempre podemos optar por isto. No trabalho, na faculdade, e até em saídas com amigos ou namorados somos obrigados a conviver com pessoas não muito agradáveis, que além de incomodar, às vezes são capazes de nos atingir de maneiras baixas. E quanto a isso não há o que fazer, não podemos criar um mundinho inteiramente nosso, onde viveríamos 24 horas por dia, 365 dias por ano. Em algum momento teríamos que pegar nossas capas de chuva e nossas sombrinhas e enfrentar as tempestades que existem no mundo real. Mas podemos escolher a dedo quem estará perto de nós quando estaremos acompanhados por opção. E devemos sempre nos certificar que estas pessoas querem apenas o nosso bem, que elas nos ajudem a sermos melhores, mais maduros e felizes. Quando conseguimos isso, só teremos amizades com trocas positivas, entretanto, assim como o mundo, as pessoas mudam, e daí, o que se faz quando alguém de quem gostamos, e que já nos fez muito bem, passa a nos fazer mal, não intencionalmente, simplesmente sendo ela mesma?

Wednesday, July 08, 2009

Sempre caí de cabeça em tudo que me envolvia. Trabalhos, amizades, relacionamentos. Acredito que sempre dei 110% se não mais de mim. Mas será que realmente vale a pena? Penso que as vezes pessoas que como eu s dedicam demais a um assunto estão fadadas a sair machucadas, não importa o que aconteça. Num relacionamento, seja amoroso, seja amigável, esperamos ser retribuídas por tudo aquilo que damos, numa tentativa de obter reconhecimento pela dedicação e amor depositados na pessoa. Mas por sermos tão dedicadas, acabamos ficando frustradas pelo fato de que muitas vezes as pessoas não se dão todo o trabalho, não são tão dedicadas, logo, não devolvem tudo aquilo que recebemos. E quando esperamos que isso não aconteça, quando enchemos nossos corações de esperanças, dia após dia, pessoa após pessoa, não é pelo simples fato de que se demos devemos receber de volta, mas porque procuramos outras pessoas iguais a nós, porque vivemos a partir da premissa que não se deve fazer aos outros, o que não queres que façam a ti.
Constantemente me encontro na situação de me frustrar com alguém ou algo por não responderem a minha expectativa, não me tratando do modo que esperava. Antes ficava mais do que frustrada, ficava deprimida, arrasada. Não digo que hoje não sinto nem uma ponta destes sentimentos, mas aprendi que o que faz de nós seres humanos tão únicos e indispensáveis é a individualidade. E cada pessoa possui seu conjunto de prioridades, sua forma de ver o mundo, de amar e de relacionar – se com o outro. Por isso agora encontro – me numa situação de frustração, levanto a cabeça e continuo seguindo em frente, sempre à procura de pessoas que assim como eu, dedicam – se totalmente a tudo que fazem.

Sunday, July 05, 2009

Almejar coisas para o futuro é importante para qualquer um, mas até onde pode ser considerado um ato saudável? Aonde devemos impor um limite no desejo enfreado? E já que estamos neste assunto, até onde seria vantajoso para uma pessoa não desejar muito de sua vida? Qual seria o meio termo?
Por exemplo, eu quero mais do que tudo ser feliz, me casar, ter filhos, um trabalho satisfatório que me permita alguns luxos como viajar, morar em uma casa agradável, totalmente equipada com móveis e eletrodomésticos bonitos e funcionais, além de conforto, especialmente em uma sala de televisão, planejada para a exibição de muitos, muitos filmes. Porque eu também quero uma coleção invejável de filmes e livros, e muitos pôsteres nas paredes.
Mas isso tudo é hipotético, eu não faço idéia de qual trabalho falo quando penso no futuro, nem no número de filhos que vou ter, e acredito que ainda nem conheci a pessoa com quem virei a me casar. Ou seja, não são ambições, são sonhos. Totalmente diferentes de quem eu costumava ser, decidida a cursar direito e prestar concurso para a justiça federal, uma vez formada. Mas essa Laura do passado sumiu, não há mais nada dela a não ser memórias remotas sobre como costumava ser. Eu credito essa mudança à todas as pessoas que cruzaram o meu caminho, momentos difíceis pelos quais passei, e mais do que tudo, ao amadurecimento pessoal.
Posso não ser tão ambiciosa como antes. Posso parecer um pouco despreocupada com o futuro, mas é só porque tento viver o presente. Antigamente não restava tempo para realmente curtir o momento, eu sempre estava prevendo meu próximo passo, a fim de conquistar tudo que almejava. Hoje sei que não faço idéia do que acontecerá amanhã, e também sei deveria possuir um pouco mais de ambição, mas sabe de uma coisa? Eu sou feliz atualmente, mais do que nunca. E pra mim, isso que importa.

Friday, July 03, 2009

Aquele olhar penetra a minha pele, me faz sentir como se estivesse nua, livre de tudo que me protege do mundo exterior. É um olhar que ultrapassa minha armadura de ferro, me faz perder o chão e impede o meu cérebro de raciocinar direito. Um olhar que enaltece a auto-estima, que me dá gás pra continuar vivendo, que me faz especial. Mas será que é mesmo isso? Será que é um olhar de alguém que me deseja, ou é simplesmente um olhar de quem observa as pessoas?

Wednesday, July 01, 2009

Continuo impressionada pelo fato de que tão pouco pode nos fazer tão bem. Não necessitamos de incessantes idas aos shoppings, de milhares de bolsas, sapatos, all stars, entre outros. O que necessitamos é uma roupa que nos aqueça, algo que proteja nossos pés, uma bolsa ou mochila que apenas guarde nossos pertences, e deu. O resto, não são necessidade, pelo menos não necessidades primárias, básicas para a sobrevivência, apesar de alguns acharem que são.
Podemos ser feliz com tão pouco, mas no entanto queremos mais. Eu por exemplo não me contentei com as 42 bolsas que tenho, e vivo procurando outra que possa vir a fazer parte da minha coleção. E esse querer mais pode ser benéfico ou prejudicial. Pode existir o querer mais de quero mais da vida, das pessoas, quero uma experiência completa, quase transcendental, assim como pode existir o quero mais de não me contento com nada nunca, quero fazer o que o Pink e o Cérebro nunca conseguiram, dominar o mundo. Isso pra mim é egocentrismo, dos brabos.
Cara, nem sei porque comecei a falar nisso, por sinal.
Talvez seja porque comecei a entender que eu posso viver com pouco, e em algumas ocasiões ser mais feliz do que sou atualmente. Tudo depende do ponto de vista e do que quer da vida. Eu, não importa onde estiver, com quem estiver, seja trabalhando, estudando, em Porto, no Brasil ou fora, se estiver feliz, nada mais importa.
Porque pra mim, esse é um dos sentidos da vida, ser feliz, de orelha a orelha, com o que se é.