Friday, September 28, 2007

Saudade.

"Saudade! Recordação,ao mesmo tempo triste e suave,de pessoas ou coisas distantes ou extintas,acompanhada do desejo de tornar a vê-las ou possuí-las.
Angústia; Grande aflição; Desgosto; ansiedade com opressão; agonia."
FONTE: SILVEIRA BUENO, mini dicionário da Língua Portuguesa

Eu gostaria que fosse tão simples, como o dicionário mostra ser, explicar aquilo que sentimos e pensamos. O ser humano é um ser complicado e imprevisível, sem exceções, tanto que até palavras me faltam para expressar o que eu quero dizer. Nós somos capazes de cometer ações equivocadas (julgando-as certas), de perdoar, de admitir que erramos, de sermos orgulhosos e humildes.
Somos capazes de planejar uma vida inteira com alguém, e em frações de segundo pôr todo o planejamento a perder, podemos passar anos acreditando em certa coisa, e do nada mudar totalmente a nossa opinião. Nós somos suscetíveis ao mundo em que vivemos, e tentamos nos adaptar à sociedade, muitas vezes nem reconhecendo tal ato, e mudando totalmente o nosso jeito de ser.
Como pode alguém ser capaz de criar tecnologias que há 15 anos eram consideradas impossíveis, armas capazes de dizimar um país inteiro, curar doenças que há 5 anos atrás eram dadas como mortais, e ao mesmo tempo não conseguir entender sua própria cabeça? Claro que Freud e todos os psicólogos, psiquiatras, analistas e tudo mais ajudam um pouco nessa árdua tarefa, mas a tal ajuda, não passa de 10%, no máximo, do que precisamos conseguir.
Um órgão vital, responsável por todas as ações que o corpo humano faz, não é capaz de explicar o que ele mesmo nos faz sentir. Irônico não?Quem sabe, daqui muitos anos, seja possível entender porque choramos ao estar triste,com dor ou feliz,porque nos sentimos nas nuvens ao amarmos,porque sentimos saudades daquilo que já foi,e sentimos angústia pelo que aconteceu.Mas e o presente? Como podemos viver numa sociedade onde o saber predomina - em quase todo lugar - se não podemos entender o que passa pela nossa própria cabeça?
Um dia eu gostaria de saber por que pessoas entram nas nossas vidas e não saem mais, permanecendo a nos atormentar e nos lembrar de como sofremos, enquanto outras que só o que fizeram foi nos alegrar, saem rapidinho e não voltam mais.Gostaria de saber como a raiva,o ódio, o egoísmo e a maldade conseguem ser mais fortes que o amor em muitas vezes.
Eu gostaria de saber mesmo, porque algumas pessoas são tão suscetíveis à perdas,e porque os sentimentos nos enganam.
Acho que eu vou morrer esperando a resposta.

Tuesday, September 18, 2007

OK. As mulheres, por definição, são frágeis, choronas e sentimentais, e por isso, justifica-se quase tudo que acontece, seja algo bom, ou ruim. Quando as mulheres estão na tpm, diz-se que são capazes de matar. Logo as frágeis, choronas e sentimentais são capazes de cometer atrocidades, sei.
Ok, ok. A culpa é dos hormônios e ponto, dizem né.
Mas eu sou mulher e não acredito nisso, por mais cientificamente comprovado, tem mulheres que passam a vida inteira sem matar ninguém, ou cometer qualquer ato prejudicial a si ou a outros e ainda assim, tendo tpm mês após mês.
É que nem dizer que jogo de videogame incita a violência, ok, pode até incitar, mas ninguém consegue me convencer de que porque o cara mata um monte de gente,acha que pode fazer o mesmo na "vida real". Ninguém é tão burro, ou tão sem noção assim. Mesmo.
Essa idéia da sociedade, do mundo ou de sei lá quem de justificar os atos cometidos por mulheres é a maior estupidez que já existiu. As mulheres são choronas, fragéis, sentimentais ou são frias, psicopatas, e sei lá mais o que, por natureza, e nada mais. Nenhum evento sobrenatural, nenhum hormônio em grande número, enfim, nada, mas nada menos é capaz de justificar o que as mulheres fazem, a propósito, nem há porque justificar. Assim como os homens e as crianças, as mulheres também são humanas. Podem ter que aguentar trancos mais fortes, e virar-se em mil, mas nos tempos modernos de hoje, os homens fazem a mesma coisa, quando necessário.
Ninguém está acima do status de ser-humano, dotado de inteligência e fraquezas, nem mesmo Jesus Cristo.

Thursday, September 13, 2007

Why you're trying to fuck me?

Mal-educada? Não, apenas mal-entendida.
Mal-humorada? Também não, só não estou jogando fogos de artifício porai.
Senhora dos clichês sim, quer confeti? Daqui não conseguirás.
Madre Teresa de calcutá defensora dos fracos, oprimidos, pobres de espirito e depressivos? Meu nome do meio.
Então porra, o que mais querem de mim? É só a gente agir um pouco fora do normal pra chuva de críticas e reclamações nos encharcar. Todos têm direito a seus dias ruins, até semanas ou meses.
Nem tudo é como parecer ser, então custa investigar um pouco mais a fundo pra descobrir o que há por trás da cortina, antes de fazer suposições errôneas? Custa um pouquinho sim, mas não cai pedaço.
Tudo na vida vem com condições, regras e sacrifícios. Se fossemos pô-las no papel, seria maior que a trilogia (?) do Harry Potter.

Wednesday, September 12, 2007

Então aquela velha historinha se repete. A idiota achou que ganharia um pouco de atenção e um punhado de conselhos, e na verdade até que recebeu, mas não de quem esperava. Pra variar, imersa em seu mundinho particular, deixou-se levar pelos devaneios e foi capaz de criar realidades dentro de sua cabeça nas quais era uma pessoa decidida, talentosa e bem sucedida com uma pá de amigos que realmente se importavam, e realmente empenhavam-se em ajudá-la com qualquer coisa que precisasse. Mas o sinal tocou, o galo cantou, e o mundinho implodiu. E aqui sobrou a menina. Desesperada, com o coração apertado, perdida num mundo cruel, esperando que alguém a salve. Mas não estamos num conto de fadas, nenhum príncipe num cavalo branco chegará para resgatá-la, nenhum executivo bonitão da novela das oito irá apaixonar-se e levá-la para um lugar seguro. Ela está sozinha, e assim continuará, mas mesmo assim, a ingênua menininha não se dá por vencida e continua tendo fé de que alguém aparecerá. E assim ela morrerá, esperando por alguém que nunca virá.