Tuesday, August 26, 2008

Ela caminhava há horas, sem destino, mas não cansara, parecia estar andando nas nuvens. O semblante de seu rosto ao sol era angelical, mágico; irradiava felicidade como raios de sol. Ela, o mundo e a natureza enfim estavam em sintonia.

Seus olhos não paravam de piscar, seus lábios de sorrir e seu cabelo de balançar. Parecia uma ilusão, uma deusa vestida de branco cujo poder é fazr os outros sorrirem. E assim seguia, linda, leve e solta pela rua, flutuando pelo mar de concreto e cimento, rumo à lugar algum.

Foi quando a deusa, que aparentava ter uns 20 anos, chegou a um desfiladeiro - um tanto estranho pois localizava - se no centro da cidade - e maravilhou - se com a vista. O céu azul claríssimo, os pássaros voando e lá embaixo o mar límpido onde peixes de todas as cores nadavam harmoniosamente. Ficou ali a maravilhar - se com a vista por uns dez minutos, logo após, num ímpeto de loucura atirou - se do desfiladeiro, e caía, rumo ao mar.

Quando seu corpo chocou - se com a àgua, ela acordou. Mas não era aquela moça de seus vinte anos, era uma menininha de 6 anos que levantou - se rápido da cama e correu para o quarto da mãe. Ao chegar lá, pulou na cama e abraçou a mãe, agradecendo - lhe por lhe dar a vida.

Naquele momento a menina descubrira que seu futuro era lindo.

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