Continuo impressionada pelo fato de que tão pouco pode nos fazer tão bem. Não necessitamos de incessantes idas aos shoppings, de milhares de bolsas, sapatos, all stars, entre outros. O que necessitamos é uma roupa que nos aqueça, algo que proteja nossos pés, uma bolsa ou mochila que apenas guarde nossos pertences, e deu. O resto, não são necessidade, pelo menos não necessidades primárias, básicas para a sobrevivência, apesar de alguns acharem que são.
Podemos ser feliz com tão pouco, mas no entanto queremos mais. Eu por exemplo não me contentei com as 42 bolsas que tenho, e vivo procurando outra que possa vir a fazer parte da minha coleção. E esse querer mais pode ser benéfico ou prejudicial. Pode existir o querer mais de quero mais da vida, das pessoas, quero uma experiência completa, quase transcendental, assim como pode existir o quero mais de não me contento com nada nunca, quero fazer o que o Pink e o Cérebro nunca conseguiram, dominar o mundo. Isso pra mim é egocentrismo, dos brabos.
Cara, nem sei porque comecei a falar nisso, por sinal.
Talvez seja porque comecei a entender que eu posso viver com pouco, e em algumas ocasiões ser mais feliz do que sou atualmente. Tudo depende do ponto de vista e do que quer da vida. Eu, não importa onde estiver, com quem estiver, seja trabalhando, estudando, em Porto, no Brasil ou fora, se estiver feliz, nada mais importa.
Porque pra mim, esse é um dos sentidos da vida, ser feliz, de orelha a orelha, com o que se é.
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1 comment:
Laurinha!
Tb adoro tuas palavras. Lembro que no começo da faculdade, quando te conheci, o Lú sempre me dizia: a Laura escreve muito!
E é a mais pura verdade.
E quanto ao post às vezes a gente esquece aquela velha máximo que menos é MAIS, muito mais.
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